quinta-feira, 16 de junho de 2011

São Jerónimo


Desejando celebrar o descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia, o rei D. Manuel I decide construir um grande mosteiro às margens do rio Tejo, que viria a se tornar patrimônio mundial pela Unesco e uma das sete maravilhas de Portugal.

Sua construção, iniciada em 1502, prolongou-se por mais dois reinados portugueses (D. João III e D. Sebastião) e pelos reinados dos Filipes de Espanha (de 1580 a 1640), sendo financiada em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de São Jerónimo, cujas funções eram rezar pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que partiam da Praia do Restelo rumo à descoberta de novas terras.

Com uma fachada de cerca de 300 metros, o Mosteiro dos Jerónimos é constituído por vários corpos de tamanho desigual, obedecendo contudo a um princípio de horizontalidade. Obra fundamental da arquitetura manuelina, combina ainda elementos arquitetônicos dos períodos Gótico e Renascentista, além de uma simbologia real e naturlista. De fato, um monumento único!

O vitral ao lado se encontra na parede sul da Igreja de Sta. Maria Belém, e é de autoria de Abel Manta (já em 1938, preparação para as comemorações dos Centenários da Pátria no ano seguinte).

Montagem de 5 fotos com correção para distorção do ângulo de visão. 
* fotos tiradas do Coro Alto. 

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